
É impossível não mergulhar no teu mar
e perder-me na tua imensidão...
É vital querer por ti navegar,
E pro teu corpo nunca dizer não !
A vinte mil léguas
meu desejo te espera
meu amor te saboreia
sem descanso, nem tréguas
só prá ser tua sereia...
Meu Nemo, capitão
sempre a me buscar
prá imergir na tua paixão
e de minhas amarras me soltar
Meu valente marinheiro,
meu lobo, meu cordeiro.
No azul profundo
o encontro das águas;
no azul fecundo,
o encontro das almas...
Ver-me ao ver-te:
no fundo dos olhos teus
o verde dos meus...
Destemido, avanças
Tua Nautilus me procura
e eu, à espera, toda nua...
Invadir-me,
Cousteau do meu mar
sereia a explorar,
na Atlântida perdida
viagem só de ida,
ancora teu ser,
naufraga o silêncio
e mergulho tão fundo
de tanto prazer...
( Cristina Van Opstal, 2005 )
e perder-me na tua imensidão...
É vital querer por ti navegar,
E pro teu corpo nunca dizer não !
A vinte mil léguas
meu desejo te espera
meu amor te saboreia
sem descanso, nem tréguas
só prá ser tua sereia...
Meu Nemo, capitão
sempre a me buscar
prá imergir na tua paixão
e de minhas amarras me soltar
Meu valente marinheiro,
meu lobo, meu cordeiro.
No azul profundo
o encontro das águas;
no azul fecundo,
o encontro das almas...
Ver-me ao ver-te:
no fundo dos olhos teus
o verde dos meus...
Destemido, avanças
Tua Nautilus me procura
e eu, à espera, toda nua...
Invadir-me,
Cousteau do meu mar
sereia a explorar,
na Atlântida perdida
viagem só de ida,
ancora teu ser,
naufraga o silêncio
e mergulho tão fundo
de tanto prazer...
( Cristina Van Opstal, 2005 )
Mergulhar nesse poema é tão profundo como a imensidão do mar...
ResponderExcluirLindo poema!
Beijinhos Fabi.